Kazote Fortunato - poemas

© Maite
poemas da poeta kazote fortunato

Abrem-se-nos as portas das batalhas
verbos inéditos a desfilarem no corredor das épocas

Os Ismos com absinto em geração

A idade da pedra traz um céu de trevas
Jurador de torrentes
e este argiloso solo
onde as flores dùltimo verão tardam brotar

Se fruta verde um dia fui
ainda desejo a última gota

Há desejo para banhar o dia que não nasceu
Há desejo para irradiar os campos dos agricultores
"Agris-batalha"
Kazote Fortunato, em "Agris Magazine: Tundavala". [coordenação editorial Helder Silvestre Simba André]. 2ª ed., Luanda/Angola: Movimento Litteragris©, 2016. 

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O dia acaba com o som duma marimba
num ritmo saudável

As dores anunciam a chegada
do mais cobiçado poeta

Vem ao sol o maior dos anseios
Uma inédita canção
traz um sol no olhar
e como um talismã perdido
entre as estrelas marinhas
procurá-lo-ão os grandes

Todas as vozes erguer-se-ão de medo
Desapareceremos antes de o sol
expor a sua morte
"O Talismã"
Kazote Fortunato, em "Agris Magazine: Tundavala". [coordenação editorial Helder Silvestre Simba André]. 2ª ed., Luanda/Angola: Movimento Litteragris©, 2016. 

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Sobre a autora
Kazote Fortunato é pseudónimo literário de Celsina Eloisa Kazote Fortunato. Fez-se telúrica num 28 de Fevereiro de um 1985; filha de Manuel Luís Fortunato e de Elisa Sebastião Kazote Fortunato. Estudante de Engenharia de Recursos Naturais e Ambiente.
:: Fonte: Agris Magazine: Tundavala". [coordenação editorial Helder Silvestre Simba André]. 2ª ed., Luanda/Angola: Movimento Litteragris©, 2016. 

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