Anos de formação (1938-1948): o jornalismo, o serviço público, a guerra, o doutorado Celso Furtado

Arquivos Celso Furtado nº 6
ANOS DE FORMAÇÃO (1938-1948): O JORNALISMO, O SERVIÇO PÚBLICO, A GUERRA, O DOUTORADO
CELSO FURTADO
Organização de Rosa Freire d’Aguiar
Volume VI dos Arquivos Celso Furtado
404 páginas – de R$ 70,00 por R$ 42,00 no site da editora Contraponto.

Jean-Paul Sartre dizia que os anos de formação são aqueles em que começamos a pensar por nós mesmos, em que definimos o que fazer com o que fizeram de nós. Para Celso Furtado, os anos que vão de 1938, fim dos estudos secundários, a 1948, quando conclui o doutorado de economia em Paris, são centrais. Dos 18 aos 28 anos, ele percorreu pistas diversas.
Recém-chegado da Paraíba em 1940, foi jornalista na capital da República. Ensaiou a crítica musical, como mais tarde arriscaria a literatura. Cursou a faculdade de direito, e aos 22 anos acrescentou à tradição jurídica familiar o estudo da administração pública, ao entrar para o Departamento de Administração do Serviço Público (DASP). Aí escreveu seus primeiros trabalhos teóricos, sobre administração e organização.
Mas o Brasil acabava de declarar guerra ao Eixo. O jovem Celso foi convocado, embarcando para a Itália na Força Expedicionária. Esse primeiro contato com a Europa lhe abriria definitivamente os olhos e o interesse pelo mundo. A volta ao Brasil em meados de 1945 foi quase uma retirada estratégica para preparar nova temporada na Europa, dessa vez em Paris, onde explorou duas novas disciplinas acadêmicas: a ciência política, que estudou na famosa escola Sciences Po, e a economia, na Sorbonne, em que defendeu em 1948 a tese de doutorado sobre a economia colonial brasileira. Meses depois embarcava para a recém-criada Cepal, no Chile, onde se tornaria o economista Celso Furtado.
Rosa Freire d’Aguiar explica em sua apresentação de Anos de formação que, depois de ter organizado os cinco volumes da coleção "Arquivos Celso Furtado", considerou pertinente, neste ano em que se completa uma década do falecimento de Celso Furtado, divulgar trabalhos inéditos de sua juventude, capazes de enriquecer as pesquisas que vêm sendo feitas a seu respeito por estudiosos não só de economia como de ciência política, relações internacionais e cultura.
Aqui ela reuniu, entre outros documentos, todas as reportagens do jovem jornalista, tanto no Rio de Janeiro como as enviadas da França, Inglaterra, Tchecoslováquia e Iugoslávia; os primeiros trabalhos sobre administração pública, planejamento e ciência política; o diário de guerra; os manuscritos que dão conta do ambiente intelectual europeu no após-guerra. Um destaque especial merecem as cartas de Celso Furtado, nas quais perpassam descobertas, paixões e amizades de seus anos de formação.
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